Será a ética da IA mais justa e equitativa do que é o ser humano?

09-03-2025

"A utilização da inteligência artificial na UE é regulada pela Lei da IA, a primeira lei abrangente do mundo sobre a IA. Sabe como esta lei nos protege."

A IA poderia proporcionar aos cidadãos cuidados de saúde melhorados, automóveis e outros sistemas de transporte mais seguros, um acesso a produtos e serviços personalizados, mais baratos e duradouros. Pode ainda facilitar o acesso à informação, à educação e à formação. A IA também pode tornar o local de trabalho mais seguro, tendo em conta que os robôs podem ser usados para as tarefas de maior risco e contribuir para a criação de novos postos de trabalho à medida que as indústrias da área da inteligência artificial crescem e evoluem. 

181 zettabytes

é o volume estimado de dados que serão gerados em todo o mundo em 2025 (1 zettabyte= 1 bilião de gigabytes). (fonte  Comissão Europeia Projeto Exscalate4Cov: supercomputação)

1.5% -4% é a percentagem estimada em quanto a IA poderia ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030 ( Fonte: Grupo de reflexão do PE 2020)

As oportunidades da inteligência artificial para as empresas


No caso das empresas, a IA pode permitir o desenvolvimento de uma nova geração de produtos e serviços, incluindo naqueles setores onde as empresas europeias já detêm posições fortes: economia verde e circular, maquinaria, agricultura, saúde, moda, turismo. Ela pode permitir modos de venda mais harmoniosos e otimizados, melhorar a manutenção de máquinas, aumentar os resultados da produção e a qualidade, melhorar o atendimento ao cliente e economizar energia.

As oportunidades oferecidas pela IA aos serviços públicos


Quando usada em serviços públicos, a IA pode reduzir os custos e oferecer novas possibilidades para os transportes públicos, a educação e gestão de energia e resíduos, assim como melhorar a sustentabilidade dos produtos. Deste modo, a inteligência artificial poderia contribuir para a concretização dos objetivos do Pacto Ecológico Europeu.

A IA ao serviço da proteção e da segurança

Prevê-se que a IA seja ainda mais utilizada na prevenção da criminalidade e no sistema de justiça penal, uma vez que será possível processar um maior número de dados de um modo mais rápido, que os riscos de fuga dos prisioneiros poderão ser avaliados com maior precisão, e que os crimes ou mesmo os ataques terroristas poderão ser evitados. A IA também já é utilizada por plataformas online para detectar e reagir a comportamentos ilegais e inadequados em na internet. 

subutilização da IA é considerada uma grande ameaça: a perda de oportunidades para a UE poderia significar uma implementação deficiente de programas e iniciativas importantes, a perda de vantagens competitivas em relação a outras regiões, a estagnação económica e menores oportunidades para os cidadãos. A subutilização pode derivar da desconfiança do público e das empresas em relação à IA, de infraestrutura pobres, de falta de iniciativa, de baixos investimentos ou de mercados digitais fragmentados - uma vez que a aprendizagem das máquinas de IA depende dos dados.

O uso excessivo também pode ser problemático: investir em aplicações de IA que se revelem de pouca utilidade ou aplicar a IA a tarefas para as quais não é adequada, por exemplo, usá-la para explicar questões societais complexas.
A Lei da IA visa enfrentar estes dois perigos. Tem como objetivo promover um inteligência artificial de confiança na Europa - tanto para os cidadãos como para as empresas, aborda os riscos colocados pela IA e procura posicionar a Europa como uma força líder neste domínio. 

Responsabilidade: Quem é o responsável pelos danos causados pela IA?


Um desafio importante é determinar quem é responsável pelos danos causados por um dispositivo ou serviço operado por IA: num acidente que envolva um carro autónomo, os danos devem ser cobertos pelo proprietário, pelo fabricante do carro ou pelo programador?
Se um produtor estivesse absolutamente livre de responsabilidade, talvez não existisse qualquer incentivo para fornecer um bom produto ou serviço, e isso poderia prejudicar a confiança das pessoas nas tecnologias; assim como os regulamentos poderiam ser muito rigorosos e sufocar a inovação.

Impacto da inteligência artificial no emprego


Prevê-se que o uso de IA no local de trabalho resulte na eliminação de um grande número de empregos. No entanto, também se prevê que a IA crie postos de trabalho e melhore os empregos, o ensino e a formação profissional e que terá um papel fundamental a desempenhar na prevenção do desemprego de longa duração e na garantia de mão-de-obra qualificada.

Riscos para a segurança


As aplicações de IA que estão em contato físico com seres humanos ou integradas no corpo humano podem representar riscos de segurança no caso de uma má conceção, de utilização errada ou de piratagem. Um uso mal regulamentado da IA em armas poderia levar à perda do controlo humano sobre armas perigosas.

Desafios de transparência


Os desequilíbrios no acesso à informação poderiam ser explorados. Por exemplo, com base no comportamento online de uma pessoa ou outros dados e sem o seu conhecimento, um fornecedor online pode usar a IA para prever quanto essa pessoa está disposta a pagar, assim como no âmbito de uma campanha política a mensagem poderia ser adaptada segundo o comportamento do eleitor. Outra questão de transparência reside no facto de, às vezes, poder ser incerto para as pessoas se estão a fazer face a uma aplicação de inteligência artificial ou a um ser humano.
A Lei da IA aborda estes desafios, regulando o uso da IA para evitar a manipulação do comportamento humano, a indução em erro ou a exploração das vulnerabilidades das pessoas.

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