Rota do Tejo Internacional
De Madrid a Lisboa ou Lisboa a Madrid através do Tejo Internacional
Sílvio Gil Martins e Ana Martins estão a desenvolver o projeto "Inovação, inclusão, acessibilidade e sustentabilidade aplicadas ao acolhimento de turistas com deficiência" entre Espanha e Portugal através do Tejo Internacional.
Este projeto contou com a colaboração da empresa "SGM Consultores" e estagiários do "IEFP " que durante dois meses realizaram inquéritos e estudos de mercado nas regiões
Hotéis contactados - 302
Empresas de animação turística contactadas - 41
Restaurantes contactados- 150
A rota das levadas de Louriçal do campo, foi o projeto piloto
A acessibilidade é uma característica dos serviços turísticos que leva em conta, e pode contribuir muito na aceitação do nosso produto ou do produto da concorrência por parte do cliente. A acessibilidade manifesta-se em múltiplas vertentes do negócio, dos caminhos e das distâncias ao público.
O investimento por parte da autarquia de Castelo Branco e junta de freguesia de Louriçal do Campo, foi superior a um milhão e duzentos mil euros.

Este projeto foi desenvolvido de forma a que o serviço seja acessível aos potenciais compradores. Tratando-se de produtos turísticos, a importância de manter um ambiente físico agradável e atraente para o cliente. O que mais atrai o cliente de um estabelecimento é a sua aparência física em todos os seus aspetos: Visuais, auditivos, olfativos e táteis. Por exemplo, a receção de um hotel pode ser altamente desagradável se o ambiente for muito ruidoso ou em constante agitação.
Seja qual for a sua natureza. Tanto se falamos de uma estadia num hotel, um edifício publico histórico uma experiencia de animação turística ou uma experiência anterior que acabe bem ou seja desastrosa.
Os empresários entidades devem estabelecer um suposto ato de consumo em todas as etapas e desenhar todos os aspetos que façam com que a experiência se realize satisfatoriamente em toda a sua extensão. Deste modo, garante-se que o cliente fique plenamente satisfeito e que perceba a aquisição de um produto de qualidade superior.
Não nos podemos esquecer que uma das regras básicas para acertar na eficácia do produto, negócio empresa ou entidade pública, é contemplar as relações que se criam e se estabelecem entre consumidores para que não se criem situações desagradáveis.
Se oferecemos uma excursão a um monumento histórico e nos referimos a ele como acessível, pode ser contraproducente se o mesmo tiver em conta uma pessoa em cadeira de rodas e não estar adaptado para pessoas cegas, mudos, surdos entre outros.
Outro problema é encontrar o equilíbrio entre as instalações disponíveis e o publico que queremos satisfazer, nem sempre é possível, mas é tarefa da gerência e das entidades públicas tentar prever e adaptá-las na medida do possível.
Este novo serviço de assistência pessoal no turismo, conta com a participação de associações, IPSS, Privados, empresas, autarquias locais e das CIMS, de forma a proporcionar aos destinos um modelo de gestão com os seus próprios assistentes pessoais.
O vídeo que se segue é do recém inaugurado restaurante em Louriçal do Campo que cumpre com os critérios de acessibilidade e Tur4all.
Assistente pessoal em turismo
A Plataforma Colaborativa P&DP , ao desenvolver , o projeto "Inovação, inclusão e sustentabilidade aplicadas ao acolhimento de turistas com deficiência", através da captação de fundos locais e regionais para o desenvolvimento deste projeto. Este projeto consiste no serviço de assistência pessoal no turismo para proporcionar aos destinos um modelo de gestão com os seus próprios assistentes pessoais. O projeto piloto foi realizado em Louriçal do Campo.
Uma grande parte das pessoas com deficiência ou acessibilidade precisa de um assistente pessoal durante a viagem. Este profissional é uma pessoa que executa ou ajuda a desempenhar as tarefas do dia-a-dia a outra pessoa que, devido à sua situação de dependência, não pode executá-las por si própria ou acha muito difícil fazê-las, permitindo-lhe assim levar uma vida independente.
Esta necessidade representa um custo muito elevado que poucos turistas podem pagar, uma vez que o viajante tem de pagar todas as despesas do assistente e do seu contrato com 24 horas de dedicação. Além disso, este contrato não garante a sua autonomia, uma vez que tanto turistas como assistentes desconhecem o destino e as suas condições de acessibilidade.

Por outro lado, também tem repercussões ambientais devido à pegada de carbono causada pela deslocação do assistente pessoal.
A mobilidade e os equipamentos necessários pra realizar as atividade e a sua locomoção também é uma necessidade real e que teremos de assegurar ao turista.
Por conseguinte, este projeto prossegue uma série de objetivos.
Em primeiro lugar, a eliminação dos longos movimentos do assistente pessoal, assegurar os equipamentos de transporte e mobilidade, para eliminar as despesas e reduzir para metade a pegada de carbono associada a essas viagens, bem como a criação de emprego no destino através da contratação de assistentes pessoais em Portugal e Espanha e não no país de origem.
Do ponto de vista do utilizador, isso significará a redução da própria conta de apoio pessoal, uma vez que só terá de contrair as intensidades de que realmente necessita.
Em termos logísticos, o assistente pessoal terá um vasto conhecimento das condições de acessibilidade do destino para garantir o desenvolvimento correto e seguro da viagem. Além disso, a contratação de um assistente pessoal no destino garante uma melhor compreensão do ambiente, dos recursos e serviços do mesmo e, assim, contribui para reduzir os tempos de programação, procurando recursos acessíveis e tornando mais rentáveis os tempos gastos em lazer.